10 de agosto de 2009

A saga do Mr. Ronald Arthur Biggs

Busque no site mundial de informações Wikipédia - ou em qualquer outro - pelo nome Ronald Biggs. Diante de seus olhos, irão aparecer as seguintes informações: "Ronald Arthur Biggs (Lambeth, Londres, 8 de agosto de 1929) é um ex-prisioneiro britânico mais conhecido por escapar da cadeia após sua participação secundária no roubo a um trem postal em 1963. Fugiu para o Brasil em 1970, permanecendo no país até retornar à Inglaterra em 2001."

No domingo (09) o programa Fanstático da rede Globo exibiu uma matéria sobre o assaltante, que coloca em dúvida a atitude que temos que ter diante de pessoas que logram êxito ao enganar pessoas e se apossam do erário alheio.

Como se o tempo suavizasse o ato criminoso ou apagasse a conduta ilegal. Temos diversos exemplos disso na política brasileira. Os parlamentares que são indiciados, julgados, condenados (ou não) têm seu status elevado ao de celebridade. Que equívoco, distorção ou visão torta mantemos sobre essas pessoas? Biggs está velho, hoje submete-se a uma cirurgia de alto risco mas representa o ladrão na história que conhecemos, e não o mocinho.

Da mesma forma os engravatados que aparecem diariamente nos jornais e tv com fala limpa e sotaques envolventes tentando inverter a situação deflagrada por seus atos devem ser catalogados como o lado negro da força. Aquele que deve ser expurgado, extinto, banido. Não serve como exemplo nem referência. Teoricamente, é fácil. Basta deixar a ambição de lado e concentrar-se no que é certo e errado. Feita a escolha, é preciso conviver com ela e com o julgamento que a sociedade realiza alheia à vontade de quem quer que seja.

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